FUTEBOL, IDENTIDADE E MODERNIDADE
OS TEUTO-BRASILEIROS NO SUL DO BRASIL
Palavras-chave:
Futebol, identidade, modernidadeResumo
Este artigo analisa a formação das equipes de futebol no Rio Grande do Sul e a disseminação desse esporte em um dos estados pioneiros nessa prática esportiva e líder na criação de clubes exclusivamente de futebol. Pretende, também, estudar o movimento de entrada dessa prática esportiva, notadamente marcada pelo contato de fronteira com os países platinos, além das regiões portuárias, em um movimento de expansão para as regiões coloniais, especialmente de origem alemã, na formação de clubes de futebol. Procura analisar também a relação entre o esporte e as ideias modernas que engendram os processos históricos urbanos ao longo do século XX, especialmente na cidade de Novo Hamburgo (RS).
Downloads
Referências
ANJOS, José Luiz dos. Futebol no Sul, História da organização e resistência étnica. Revista Pensar a Prática, 10, 1, p. 33-50, 2007.
BERMAN, Marshall. Tudo que é sólido desmancha no ar – a aventura da modernidade. São Paulo: Cia. das Letras, 1986.
DAMO, Arlei. Ah! Eu Sou Gaúcho! O Nacional e o Regional no Futebol Brasileiro. Estudos Históricos (Rio de Janeiro), Rio de Janeiro, 13, 23, p. 87-118, 1999.
GUTERMANN, Marcos. O futebol explica o Brasil – Uma história da maior expressão popular do país. São Paulo: Contexto, 2009.
GUEDES, Simone. O Brasil no campo do futebol. Estudos antropológicos sobre os significados do futebol. Rio de Janeiro: EDUFF, 1998.
JESUS, Gilmar Mascarenhas de. Futebol, globalização e identidade local no Brasil. Revista Digital, Buenos Aires, 8, 57, 2003.
JESUS, Gilmar Mascarenhas de. A via platina de introdução do futebol no Rio Grande do Sul. Lecturas: Educación Física y Deportes. Revista Digital. Buenos Aires, 5, 26, 2000.
JESUS, Gilmar Mascarenhas de. Construindo a cidade moderna: a introdução dos esportes na vida urbana do Rio de Janeiro. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, 13, 23, p. 11-39, 1999.
KERBER, Alessander et al. Futebol e a identidade negra em um espaço germânico. Lecturas: Educacion Física y Deportes. Buenos Aires, 13, 2008.
MARONEZE, Luiz Antonio Gloger. Espaços de sociabilidade e memória: fragmentos da vida pública porto-alegrense entre os anos 1890 e 1930. 1994. Dissertação (Mestrado em História do Brasil). Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Porto Alegre, 1994.
MÁXIMO, João. Memórias do futebol brasileiro. Estudos Avançados, São Paulo, v. 13, 37, p 179-188, 1999.
PETRY, Leopoldo. O município de Novo Hamburgo. Porto Alegre: A Nação, 1944.
PRONI, Marcelo W. A metamorfose do futebol. Campinas: UNICAMP IE, 2000.
REIS, José Carlos. Da história global a história em migalhas: o que se ganha, o que se perde? IN: GUAZZELLI, Cezar et al. (Org.) Questões de teoria e metodologia da história. Porto Alegre: Ed. Da Universidade/UFRGS, 2000.
RIVAS, Héctor Zavalas. Ser o no Ser... ahí está el detalle: El fútbol y la cultura popular en la ciudad de México. Lecturas: Educación Física y Deportes, Buenos Aires, 6, 30, 2001.
SEVCENKO, Nicolau. Transformações da linguagem e advento da cultura modernista no Brasil. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, 6, 11, p. 78-88, 1993.
SCHEMES, Claudia. Pedro Adams Filho: Empreendedorismo, Indústria Calçadista e Emancipação de Novo Hamburgo (1901-1935). Tese (Doutorado em História) , Porto Alegre: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, 2006.
SEYFERTH, Giralda. A representação do trabalho alemão na ideologia étnica teuto-brasileira. In: CARVALHO, Maria do Rosário G. de (Org.). Identidade étnica, mobilização política e cidadania. Salvador: UFBA 1994.
SIMMEL, Georg. Questões fundamentais de sociologia. Rio de Janeiro: Zahar, 2006.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Direitos Autorais para artigos publicados neste periódico são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista, com o trabalho licenciado simultaneamente sob uma licença Creative Commons (CC BY-NC-ND 4.0). Em virtude de os artigos serem publicados nesta revista de acesso público, eles são de uso gratuito, com atribuições próprias, não-comerciais.