O HOMEM “À MARGEM DA HISTÓRIA” POR EUCLIDES DA CUNHA
Palavras-chave:
Seringueiro, Euclides da Cunha, identidadeResumo
A leitura da obra À Margem da História desde sempre convidou-nos a pensar como Euclides da Cunha teria realizado a concepção de seu homem amazônico dentro de sua aventura em nossa grande planície brasileira, sobretudo em terras acreanas. Nessa direção, o estudo sobre a forma e o sentido da identidade do seringueiro, que passou a ser nosso objetivo, foi conduzido a partir da análise dos aspectos literários, científicos, políticos e estéticos que poderiam revelar quais seriam as similitudes coexistentes entre ele e outro tipo humano presente na obra de Euclides: o sertanejo. Dessa forma, pretendemos demonstrar neste trabalho que houve, por parte de Euclides da Cunha, um interesse em evidenciar o seringueiro amazônico, no início do século XX, como também em revelar um produto de seu encontro com o “deserto”, com o “distante”.
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Referências
AGRÓ, Ettore Finazzi. Geografias da Memória: A Literatura Brasileira entre História e Genealogia. Anos 90: Revista do Programa de Pós Graduação em História da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, nº 12, p. 07-16, dez/1999.
CUNHA, Euclides da. À margem da história. São Paulo: Ed. Martin Claret, 2006.
CUNHA, Euclides da. Os sertões. Rio de Janeiro: Ed. Edições de Ouro, 1974.
TOCANTINS, Leandro. Euclides da Cunha e o paraíso perdido. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército Editora, 1992.
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