A solidão como tempo e espaço pedagógico

contribuições à cultura em direitos humanos e educação

Autores/as

  • Nelson Maria SILVA Brechó Faculdade João Paulo II
  • Maria Constança PISSARRA Peres Pontifícia Universidade Católica – PUC /SP https://orcid.org/0000-0002-3620-3040

DOI:

https://doi.org/10.35355/revistafenix.v20i2.1390

Palabras clave:

solidão, devaneio, natureza, julgamento

Resumen

O artigo aqui apresentado tem dois objetivos: em um primeiro momento, analisar os textos De l’oisivité (I,8), De l’institution des enfants (I, 26) e De la solitude (I,39) de Montaigne, para refletir sobre a solidão como forma do sujeito realizar a suspensão do julgamento diante da experiência. Em segundo lugar, examina algumas passagens das obras Émile ou de l’ éducation, Les rêveries du promeneur solitaire e Les confessions de Rousseau, para também ali ressaltar a importância da solidão para o sujeito e seu aprendizado frente à natureza a partir do devaneio. Evidencia-se, dessa forma, a importância da solidão como exercício pedagógico, bem como perceber que a consciência, além de envolver a razão, é sentimento.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Nelson Maria SILVA Brechó , Faculdade João Paulo II

Doutor em Filosofia (PUC-SP). Doutor em Teologia (PUC-SP). Membro do Grupo de Pesquisa Ética e Filosofia Política da PUC-SP e Literatura Joanina também pela PUC-SP. Realiza estágio pós doutoral no Departamento de Filosofia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, sob a supervisão da professora Dra. Maria Constança Peres Pissarra. Professor do Departamento de Teologia (Faculdade João Paulo II - Marília / SP).

 

m.br

Maria Constança PISSARRA Peres , Pontifícia Universidade Católica – PUC /SP

Professora Dra. do Departamento de Filosofia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

Citas

AUDI, Paul. Marcher et rever. Le nouvel observateur: le génie de la modernité, n. 76, p. 50-52, 2010.

BIRCHAL, Telma de Souza. O eu nos ensaios de Montaigne. Belo Horizonte: UFMG, 2007.

DELORS, Jacques (Org.). Educação: um tesouro a descobrir; relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI. Tradução de Guilherme João de Freitas Teixeira. Brasília, DF: CNPq; IBICT; UNESCO; Faber-Castell, 2010. Disponível em: https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000109590_por Acesso em: 05 ago. 2023.

EVA, Luiz. A figura do filósofo: ceticismo e subjetividade em Montaigne. São Paulo: Loyola, 2007.

FAÇANHA, Luciano da Silva; CARVALHO, Lussandra Barbosa de. Leitura de imagem nas ilustrações do romance filosófico de Rousseau como expressão do Pré-Romantismo. Littera Onlinne, n. 10, p. 1-21, 2015.

FRIEDRICH, Hugo. Montaigne. Paris: Gallimard, 1968.

GARIN, Eugenio. L’education de l’homme moderne 1400-1600. Paris: Hachette Littératures, 1968.

GARIN, Eugenio. L’uomo del Rinascimento. Bari: Laterza & Figli, 1995.

HARARI, 2016. Rousseau, ou la découverte du sentiment de soi. Université Paris-Sorbonne, 2016. p. 1-11. Disponível em: https://www.academia.edu/21816354/Rousseau_ou_la_d%C3%A9couverte_du_sentiment_de_soi Acesso em: 06 ago. 2023.

HOFMANN, G. Montaigne’s education. In: DESAN, Philippe (Org.). The Oxford Handbook of Montaigne. New York: Oxford University Press, 2016. p 40-57. DOI: https://doi.org/10.1093/oxfordhb/9780190215330.013.3

LARRÈRE, Catherine. Jean-Jacques Rousseau: o retorno da natureza? Cadernos de Ética e Filosofia Política, n. 21, p. 13-30, 2012.

MONTAIGNE, Michel de. Essais. Paris: Gallimard, 1962.

PISSARRA, Maria Constança Peres. Escritura, verdade, virtude. Cadernos de Pesquisa, n. 22, n. especial Rousseau, p. 1-10, 2015. DOI: https://doi.org/10.18764/2178-2229.v.22n.especial/p.1-10

PISSARRA, Maria Constança Peres. Vagabundagem sonhadora e imagem de si. Paralaxe, v. 7, n. 1, p. 98-106, 2020. DOI: https://doi.org/10.23925/2318-9215.2020v7n1D7

ROSSI, Vera Helena Saad. As múltiplas personas de Jean-Jacques Rousseau em Os Devaneios do Caminhante Solitário. Kalíope, v. 4, n. 7, p. 101-111, 2008.

ROUSSEAU, Jean-Jacques. Les confessions, Les rêveries du promeneur solitaire. Paris: Les Éditions Nationales, 1947. (Collection Les Classiques Verts).

ROUSSEAU, Jean-Jacques. Les rêveries du promeneur solitaire. Oeuvres Complètes. Paris: Gallimard, 1959. (Bibliotèque de la Pléiade). v. 1.

ROUSSEAU, Jean-Jacques. Émile ou de l’éducation. Oeuvres Complètes. Paris: Gallimard, 1969. (Bibliotèque de la Pléiade). v. 4.

SERRES, Michel. Le contrat naturel. Paris: François Bourin, 1990.

SILVA, Nelson Maria Brechó da; PISSARRA, Maria Constança Peres. A solidão em Montaigne e em Rousseau: análise comparativa em diálogo com as novas linguagens. Sapere Aude, v. 14, n. 27, p. 27-39, 2023. DOI: https://doi.org/10.5752/P.2177-6342.2023v14n27p27-39

STAROBINSKI, Jean. Montaigne em movimento. Tradução de Maria Lúcia Machado. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.

VILLEY, Pierre. L’influence de Montaigne sur les idées pédagogiques de Locke et de Rousseau. Paris: Hachette; Cie, 1911.

Publicado

2023-12-19

Cómo citar

SILVA Brechó , N. M., & PISSARRA Peres , M. C. (2023). A solidão como tempo e espaço pedagógico: contribuições à cultura em direitos humanos e educação. Fênix - Revista De História E Estudos Culturais, 20(2), 285–305. https://doi.org/10.35355/revistafenix.v20i2.1390