A aniquilação simbólica dos afro-brasileiros pelo Império do Brasil nas Exposições Universais (1867-1889)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.35355/revistafenix.v20i2.1284

Palavras-chave:

Brasil Império, Exposições Universais, Escravidão, Representação, Aniquilação Simbólica

Resumo

Durante a segunda metade do século XIX, as Exposições Universais eram os maiores megaeventos do mundo. Nações periféricas, impérios europeus e suas ex-colônias compartilhavam um espaço físico onde podiam exibir com orgulho seus avanços sociais e tecnológicos em direção a um modelo utópico de sociedade moderna. O recém-criado Império do Brasil (1822-1889) aproveitou essas oportunidades para forjar sua própria identidade. No entanto, os comitês organizadores brasileiros desses eventos pareciam incomodados com o fato do país pertencer ao grupo das últimas nações do Hemisfério Ocidental que ainda não haviam abolido a escravidão. Neste artigo, utilizamos o conceito de aniquilação simbólica(termo que vem das ciências da comunicação) para analisar os meios utilizados pelos comitês brasileiros para fugir o tema da escravidão.

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Biografia do Autor

Daniel Malanski, University College Dublin

Professor Temporário (ATER) na Université de Lyon I. O pesquisador foi Irish Research Council (IRC) Postdoctoral Research Fellow na University College Dublin (UCD). Daniel Malanski é PhD (cum laude) em História Cultural pela Université de la Sorbonne Nouvelle (França) e em Comunicação Audiovisual pela Universidad Autónoma de Barcelona (Espanha). Realizou ainda doutorado-sanduíche no Brazil Institute do Kings College London (Reino Unido) e foi Senior Research Assistant na City University of Hong Kong (SAR/China)

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Publicado

2023-12-19

Como Citar

MALANSKI, D. (2023). A aniquilação simbólica dos afro-brasileiros pelo Império do Brasil nas Exposições Universais (1867-1889). Fênix - Revista De História E Estudos Culturais, 20(2), 399–420. https://doi.org/10.35355/revistafenix.v20i2.1284