Estratégias biopolíticas e o massacre do Carandiru
poder da soberania sobre a morte e da regulamentação da vida
DOI:
https://doi.org/10.35355/revistafenix.v20i2.1231Palavras-chave:
Carandiru, biopolítica, FoucaultResumo
A proposta do presente artigo é problematizar as estratégias biopolíticas presentes nas intervenções governamentais ligadas ao massacre do Carandiru. O poder soberano que permitiu o assassinato de ao menos 111 confinados e a exibição de seus corpos, se entrelaça ao poder de regulamentação da vida, que determinou a demolição das edificações e a transferência dos corpos sobreviventes para outras unidades, e que ainda instituiu um local para a rememoração oficial da tragédia. Essas estratégias reguladoras estabelecem visibilidades e invisibilidades que atuam direta e/ou indiretamente sobre os corpos dos confinados.
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